segunda-feira, 11 de abril de 2011

So in love with you am I

Eu só gostaria de saber por que nenhuma crista me disse que era TÃO BOM ser mãe?! Gente egoísta.

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Essa história de que amamentar emagrace deve ser noutras casas, por que aqui seguimos tirando 150ml de leite por peito a cada três horas e nenhuma grama se perdeu nos últimos 15 dias. NENHUMA.

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Livrinho que a tia Marisa mandou ler é bafônico!!!  A moça deve ter se formado na mesma escola desta outra, por que a base "psiquica" da coisa é a mesma. Não sei se eu teria concordado com as questões colocadas acerca do aleitamento antes do Franco nascer, mas como eu tenho lido nas madrugadas enquanto ele tem que ficar bem inclinado (no mínimo uns 20 minutos após mamar ele deve ficar quase em pezinho por conta do refluxo), a mulher acertou na mosca: amamentar é dar amor.

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Gentes, mas não é que eu tô bem gostanto do tal leite de soja Ades. As outras marcas disponíveis no litoral gaúcho achei uma merda.

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A única parte ruim até agora é o refluxo do Franco. Ele chora muito de dor depois de mamar (tem a parte da intolerância à proteína do leite e vaca, mas aí a mãe dele entrou na dieta e ficou tudo bem) e as vezes eu choro junto. Hoje passei a dar um remédio mais paulada por que o anterior não estava mais funcionando. Mas, como vocês podem ver pela foto abaixo, mesmo com dor o bicho não larga do tetão e segue bem goooordo.

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Hoje a minha mamãe fez panqueca com leite de soja. A massa fica mais adocicada, lembrando a massa do crepe. Bem diliça.

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Franco, meu filho, a melhor coisa do mundo é ser sua mãe.

6 comentários:

  1. Oi Roberta!
    Parabéns, o Franco é muito lindo!
    Se eu disser uma coisa, tu acredita? ser mãe consegue ficar melhor a cada dia que passa e o amor, por mais que pareça impossível, cresce também, à medida que eles vão interagindo conosco...palavra de mãr de gêmeos, apaixonadérrima! Bj. Sabrina.

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  2. Ah, que lindo o Franco e este amor todo!

    Gael começou a mexer forte aqui, ou melhor, eu comecei a sentir os seus movimentos, mexer eles mexem desde muito cedo, nós é que não sentimos!
    Estou cada vez mais apaixonada por ele também, e como é bom sentir este amor, tão único, tão especial, tão forte.
    Beijo para vocês!

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  3. Tia Marisa lembra que perguntaste o que eu estava achando do livro? Pois então. Super bom.

    Achei aquelas colocações dela acerca da conexão mamãe-bebê x escolha do tipo de parto interessantes. Não concordo que a cesária diminua esse vínculo, por exemplo, mas essa parte de que o povo não SE LIGA e MALTRATA as parturientes é a mais pura verdade, a começar pelas VISITAS NA MATERNIDADE (ou nos primeiros 30 dias). Guria, se tu não te importares de seres chamada de louca e mal educada, corta as visitas. Corta MESMO! Não tem explicação obrigarem a mulher cheia de pontos (por que eles existirão no parto normal também), com dor, os peitos explodidndo e doendo e um bebê precisando de 24hs de atenção por dia a ficar lá fazendo cara de linda e desviando a atenção do Gael para outas pessoas sem importância. É o FIM!

    Tenho perdido o sono por conta da investigação de onde e como controlar a minha sombra (pavor de não voltar a antiga forma) que tem se manifestado no Franco (ele engorda, mas passa mal cada vez que come por conta do refluxo). Achei que o raciocínio tem lógica.

    E sem me dar conta e brigando com pediátra e médica-da-cabeça, fiz e vou seguir fazendo o que ela apregoa: embalar e ninar o Franco boa parte do tempo. Se ele está com muita azia por conta de refluxo, coloco para dormir em cima de mim (na barriga, com a carinha grudada da teta) e fim de assunto. Nos primeiros 15 ias ele dormiu comigo, inclusive. Depois coloquei no carrinho ao lado por insistência desses dois médicos. O livro foi uma libertação pra mim. ele não voltou a dormir comigo todos os dias, mas naquelas madrugadas mais aterrorizantes, não tenha dúvida que ele fica nos meus braços a noite inteira. Tô me lixando para o que chamam de "manha". Daqui a pouco ele vai me mandar longe, não vai querer colo e vai fugir dos meus beijos, então aproveito agora.

    A questão da amamentação também achei que a mulher dá uma bola dentro. Tem as coisas práticas e tais para evitar rachaduras e etc., mas a questão psiquica da coisa é aquilo ali mesmo.

    Já passei da metade do livro, depois de falo mais.

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  4. Ro,

    Eu também estou gostando do livro. Dei uma "empacada" numa determinada parte, mas era uma questão mais minha e da minha sombra do que qualquer outra coisa! Acho que ela acerta na mosca em muitos momentos e haja assunto para discutir com o meu médico-da-cabeça! Estou adorando viver esse momento de espera e tento ficar calma em relação aos medos que sinto de como a minha sombra irá se expressar no Gael.
    Em relação às visitas, concordo plenamente com você. Nós estamos planejando um parto natural assistido apenas pela minha médica, o pediatra e talvez uma doula. Tudo no nosso ninho, no nosso nicho, nós e a nossa cria, mais ninguém. E óbvio, os amigos, colegas de trabalho, praticamente a humanidade toda me julga louca pelas minhas escolhas, pelo fato de eu ainda (peraí, estou de 5 meses!) não ter o enxoval completo, pelo fato de eu não ir à Miami fazer enxoval, por achar chá de bebê um pé no saco e por querer meu bebê no sling grudado à mim (ou ao pai) a maior parte do tempo. "Manha" é bem diferente de amor, de afeto, de segurança. E, para mim, é de berço que a gente transmite efetivamente tudo isto, até os 2 anos. Depois, fica mais difícil. Além de bióloga e pesquisadora com mestrado e blá-blá-blá, também trabalho na área da educação e tenho vivido e tido conhecimento sobre situações assustadoras envolvendo a família e a educação. Tudo isto me faz refletir ainda mais sobre o que eu quero transmitir ao meu filho.
    Eu participo de uma lista de gestantes e mães que seguem a linha da autora do livro. É bem interessante. E olha que eu sou um pouco avessa às redes sociais, listas de emails e tals, mas esta é bacana mesmo. Muitas mães que estão vivendo o pós-parto contam problemas como a autora descreve no livro (desmame, rotina alterada, não conseguem amamentar, bebês que choram muito) e quase sempre a questão toda está na mãe ou no relacionamento do casal, tudo psicossomático. Há dicas legais compartilhadas lá também. Ontem, recebi dois vídeos da mesma autora do livro, ainda não tive tempo de ver, mas vou deixar os links para você aqui, quem sabe interessa!
    http://www.youtube.com/watch?v=INvqad-UlkY&feature=related e http://www.youtube.com/watch?v=ZPvZF_6lmzE

    Curta muito mesmo este momentos Ro, dizem que passa tão rápido!

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  5. Nega, eu não quis visitas (até agora a maioria não viu), ando de sling pra cima e pra baixo, não fiz chá de fralda por que acho uó esses chás tradicionais e pra fazer do meu jeito não ia ter graça pra mim, que não podia beber (povo achou um absurdo), começei a fazer o enxoval aos 4 meses sem sair de Gay Harbour pra comprar nada (o Dindo trouxe horrores de coisas de NY, mas a viagem já estava programada antes dele ser concebido, a Adelaide trouxe dos EUA e a minha irmazinha trouxe uma barbaridade de presentes da Europa toda e de parte da Asia, e a tia Clau faz pum e compra alguma coisa pro Franco) e o quarto dele ficou pronto literalmente no dia que ele nasceu (e não mandei fazer quarto sob medida nem nada, foi feito com os móveis que tinham em casa, que eu não sou palhaça de gastar uns 10 conto num quarto de bebê pra daqui há 5 anos ele olhar pra minha cara e dizer que tá ruim e quer outro mais a cara dele). Comprei o que ninguém dá: pijamas, camisetinhas de malha flanelada (usam MUITO) e calcinhas (mijam MUITO também). Fiz umas encomendas pro povo que ia pra fora e foi só. E decorei o quarto com o que eu gosto, já que essa é a única chance que vou ter, por que daqui pra frente quem vai escolher tudo é ele.

    Tenho pra mim que estou no caminho certo. Essa gente que não se trata e vem dar pitaco na criação do filho dos outros pra formar uns adultos parecidos consigo mesmos me dá pena.

    Assim, eu tenho certeza que o Gael vai ser tão calminho e tranquilo quanto o Franco, por que está sendo desejado e amado há muito tempo. Os primeiros 15 dias é que são mais complicadinhos por que vocês não se conhecem ainda, mas depois é só melzinho na chupeta.

    Vou olhar os links. Muito thanks, querida.

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  6. Ahhh, como é bom ler isso tudo Ro, obrigada!
    Um beijo e um ótimo final de semana para vocês!

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