A meta é traumatizá-lo o mínimo possível.

A vida adulta é pilotada por restos e rastros da infância. Praticamente não tenho expectativas em relação ao meu filho. Não sei que profissão ele vai escolher e não me importa, ele vai exercer o que quizer. Não sei como a sexualidade dele vai se manifestar e não me importa, desde que ele seja feliz. Não sei qual o temperamento ele vai apresentar (embora já tenha uma pequena idéia pelo que ele manifesta dentro da minha barriga), mas não importa como for eu vou me adaptar. Por outro lado, tenho algumas resoluções em relação ao meu desempenho com ele, por que ao fim e ao cabo, ninguém quer repetir os erros dos seus próprios pais. Aliás, quem se trata o faz exatamente para quebrar o círculo de repetições, essa compulsão que os seres humanos tem que os deixam engatados nos traumas infantis.